O nome é muito requintado: azeite trufado!
Só de ouvi-lo (ou lê-lo) dá para imaginar sua cor, um verde translúcido lindo, e ali escorrendo por algum prato visualmente apetitoso. E o cheiro?
Agora, se você consegue imaginar tudo isso, mas não sabe bem o que é azeite trufado, explicaremos agora mesmo!
Para compreender melhor o que é azeite trufado é necessário explicar primeiramente o que é trufa. Pois bem!
Trufa é um tipo de fungo silvestre subterrâneo, que de maneira espontânea se forma nas raízes das árvores. A estação que mais estimula o surgimento das trufas é a primavera.
Se há vários tipos de trufas? Sim! Assim como há vários tipos de árvores, mas as trufas negras são as mais comuns. Há outras, como as trufas brancas e as trufas vermelhas.
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Alguns outros tipos de trufas disponíveis são:
- Perigord preta,
- Trufa da Borgonha,
- Trufa chinesa,
- Trufa alho,
- Trufa de sobremesa húngara,
- Trufa bianca italiana,
- Trufa pecan.
Dito tudo isso: azeite trufado é o azeite que conhecemos com infusão de trufas.
Há produtos, contudo, que levam apenas o extrato natural da trufa – sendo até mesmo artificial.
Por ser uma especiaria rara, trufas infusadas encarecem bastante o preço do azeite.
Como usar azeite trufado?
Assim como acontece com o vinho, para a melhor apreciação do azeite trufado é preciso saber harmonizar os sabores.
E da mesma forma no que consiste a preservar o frasco, é importante manter o azeite trufado longe da luz e do calor.
De maneira geral, ele pode ser utilizado em carnes, peixes e aves, além de sopas, risotos, pizzas, massas de todos os tipos, e mesmo em petiscos e entradas, como pães, carpaccios e saladas.
Como o sabor é mais intenso, esse azeite deve ser usado com moderação ou o prato pode perder o sabor principal e até mesmo provocar enjoos.
Antes de servi-lo, um truque é colocar o azeite trufado primeiro na colher e só depois no prato.
Para finalizar, uma curiosidade histórica sobre a trufa!
Parte dos costumes egípcios de uma época antes de Cristo, a trufa era consumida embebida em gordura de ganso.
Curiosamente na Idade Média, ela foi considerada pela Igreja como uma criação do diabo, daí que quase ninguém tinha coragem de consumi-la.
Foi só no Renascimento que a especiaria voltou a ser apreciada – e pela nobreza, principalmente – e era um item bastante caro.
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